“Lucy in the Sky, preciso ver a sua exposição de novo, pois agora eu tenho muitas coisas a fazer! Mas me instigou por demais uma sensação em 2 trabalhos: a carta e as reproduções das agendas, sensação de que você busca captar o espaço infinitesimalmente mínimo entre as coisas. A carta: patchwork da velocidade do pensamento que por um momento, se fez escrita. mas ainda não escrita automática. As agendas: a repetição e a diferença, um fundo falso de mesmidade como se quisesse dizer que o peso do tempo é chumbo. Trabalhos localizados nos polos do espaço, como que a dizer (para mim): em algumas coisas a fazer, eu insisto; em outras coisas a fazer, eu só imagino que as fiz: isso basta.”
Claudia França
17.04.2012